Memória afetiva: como resgatar com familiares e amigos?

memória afetiva

No ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes acabamos ignorando nossas memórias afetivas e as colocamos em segundo plano, esquecendo o valor emocional que carregam. Este conteúdo propõe uma reflexão sobre a importância de resgatar essas lembranças preciosas, que nos conectam aos momentos compartilhados com familiares e amigos. 

Ao explorar a memória afetiva, convidamos os leitores a embarcarem em uma jornada de reconexão, celebrando as histórias compartilhadas e fortalecendo os laços que nos unem. É uma oportunidade para redescobrir a essência do amor e da conexão em meio ao caos do mundo moderno.

O que é uma memória afetiva?

Uma memória afetiva é uma lembrança ou recordação que evoca emoções intensas e significativas, geralmente ligadas a experiências vividas em contextos familiares, sociais ou pessoais. Essas memórias estão profundamente enraizadas em sentimentos de afeto, conexão e identidade.

O que desperta a nossa memória afetiva?

Nossa memória afetiva é despertada por uma variedade de estímulos, incluindo cheiros, sabores, sons, imagens, lugares, pessoas e objetos que estão associados a experiências emocionalmente significativas em nossas vidas. Esses estímulos podem evocar lembranças vívidas e emoções intensas, conectando-nos às nossas vivências passadas de forma poderosa.

Qual é o papel da memória afetiva na formação da pessoa?

Praticamente tudo que vivemos ajuda a formar nosso caráter e como enxergamos a vida, seja a cultura, a criação e até mesmo os ensinamentos. Cada momento que vivemos repercute em como enxergamos o mundo. Ou seja, tudo faz parte da nossa formação. 

Dito isso, o papel da memória afetiva na formação da pessoa é fundamental, pois as experiências emocionalmente significativas vivenciadas ao longo da vida moldam nossa identidade, nossos valores e nossa visão de mundo. Essas memórias influenciam nossas escolhas, relacionamentos e comportamentos, fornecendo uma base para o desenvolvimento pessoal e emocional. 

Na jornada da vida, a memória afetiva atua como um guia, ajudando-nos a compreender quem somos e de onde viemos, enquanto nos conecta às nossas raízes e aos relacionamentos mais importantes.

Como criar memórias afetivas saudáveis e eternizar momentos importantes?

Criar memórias afetivas normalmente é algo que acontece com naturalidade, na vivência do dia a dia e que fortalece os laços emocionais com seus entes queridos, proporcionando um legado de amor e conexão que perdurará ao longo do tempo. 

Porém, existem algumas dicas que ajudam na criação de memórias afetivas saudáveis que eternizam momentos importantes, veja a seguir:

  • Esteja Presente: Esteja totalmente presente nos momentos especiais com seus entes queridos. Desligue dispositivos eletrônicos, concentre-se no momento e nas pessoas ao seu redor.
  • Compartilhe Experiências: Busque atividades que proporcionem conexão e significado, como viagens em família, jantares, ou simples passeios. Valorize o tempo compartilhado e as conversas profundas.
  • Crie Tradições: Estabeleça rituais familiares ou entre amigos que sejam significativos para todos. Isso pode incluir celebrações de feriados, encontros regulares ou até mesmo pequenos gestos que se tornam tradições únicas.
  • Registre Momentos: Tire fotos, faça vídeos ou mantenha um diário para registrar momentos importantes. Essas lembranças tangíveis ajudam a preservar memórias e podem ser revividas no futuro.
  • Reviva o Passado: Reserve tempo para relembrar experiências passadas com seus entes queridos. Explore álbuns de fotos, assista a vídeos antigos ou simplesmente compartilhe histórias de vida.
  • Gratidão: Sempre seja grato pelas pessoas que os tornam possíveis. Expressar apreço fortalece os laços afetivos e cria um ambiente propício para o florescimento de memórias positivas.

Planeje atividades específicas

Planejar atividades específicas é essencial para criar memórias afetivas duradouras. Ao programar momentos especiais, como viagens em família, jantares ou passeios, você proporciona experiências significativas que fortalecem os laços emocionais com seus entes queridos.

Crie o hábito de guardar lembranças

Como falamos nos tópicos acima, faça um esforço para criar o hábito de guardar lembranças, essa é uma maneira poderosa de eternizar momentos importantes. Ter um álbum de fotografias, por exemplo, permite reviver experiências passadas e compartilhar memórias com aqueles que amamos.

Demonstrar carinho é essencial

Demonstrar carinho é essencial para cultivar relacionamentos saudáveis e fortalecer os laços afetivos. Pequenos gestos de amor, como abraços, palavras gentis e tempo de qualidade juntos, criam um ambiente de carinho e conexão que é fundamental para o florescimento de memórias afetivas positivas.

Como resgatar a memória afetiva na vida adulta?

Na frenética rotina da vida adulta, muitas vezes nos distanciamos das memórias que aquecem o coração e colorem a nossa história. Mas, como resgatar esses tesouros afetivos e reconectar-se com a essência do nosso ser?

Revisite as lembranças guardadas

Resgatar a memória afetiva na vida adulta pode ser alcançado ao revisitar as lembranças guardadas. Explore álbuns de fotografias, cartas antigas, objetos significativos e outros itens que evocam memórias especiais. Essa prática ajuda a reconectar-se com momentos do passado e a valorizar as experiências que moldaram quem você é hoje.

Escute músicas

A música tem o poder de evocar memórias emocionais profundas. Ao escutar músicas que marcaram momentos importantes de sua vida, você pode reviver sentimentos e emoções associados a essas ocasiões. Faça uma playlist com suas músicas favoritas de diferentes épocas e permita-se viajar no tempo através dos sons que ressoam com sua memória afetiva.

Transtorno do luto prolongado: entenda o que é e como lidar

transtorno do luto prolongado

Perder um ente querido nunca é uma tarefa fácil de lidar, mas existe um transtorno que dificulta ainda mais a forma como enfrentamos esse tipo de situação, trata-se do chamado Transtorno do Luto Prolongado, uma condição que demanda compreensão, apoio e em alguns casos até mesmo intervenção adequada para superação.

Afinal, é comum passarmos por um período de luto, um processo natural de ajuste emocional à ausência da pessoa amada. No entanto, para algumas pessoas, esse período de dor e adaptação pode se prolongar excessivamente, afetando significativamente suas vidas e rotinas.

Neste artigo, vamos explorar o que é o transtorno do luto prolongado, seus sintomas, como afeta crianças e adolescentes, quando buscar auxílio profissional e como é realizado o tratamento.

O que é o transtorno do luto prolongado?

O Transtorno do Luto Prolongado, também conhecido como Luto Complicado, é uma reação intensa e prolongada à perda de um ente querido ou de algo significativo na vida de um indivíduo. 

Neste estado, a pessoa pode se sentir presa em um ciclo de dor e sofrimento, incapaz de seguir em frente e retomar sua vida normal. É importante entender que o luto prolongado difere do luto comum pela persistência de sintomas intensos e incapacitantes por um período estendido.

Quais os sintomas do luto prolongado?

Os sintomas do luto prolongado podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem tristeza profunda e persistente, sensação de vazio, desesperança, ansiedade, raiva, culpa, isolamento social, falta de interesse em atividades anteriormente prazerosas e até mesmo pensamentos suicidas. 

Esses sintomas podem persistir por meses ou até anos após a perda, interferindo significativamente na qualidade de vida e bem-estar emocional do indivíduo.

Como é o luto para crianças e adolescentes

O luto para crianças e adolescentes pode ser ainda mais desafiador, afinal, muitas vezes eles têm dificuldade em compreender e expressar suas emoções. Além disso, podem apresentar regressão no comportamento, dificuldade de concentração, mudanças no desempenho escolar e até problemas de sono. 

É crucial oferecer apoio e compreensão durante esse período difícil, criando um ambiente seguro onde eles se sintam confortáveis para expressar seus sentimentos.

Dicas para ajudar crianças e adolescentes com o luto

  • Esteja presente e disponível para ouvir suas preocupações e responder suas perguntas de forma honesta e adequada à idade.
  • Incentive a expressão emocional através de atividades criativas, como desenho, pintura ou escrita.
  • Mantenha rotinas estáveis e previsíveis para proporcionar segurança e conforto.
  • Procure ajuda profissional, se necessário, como psicólogos ou terapeutas especializados em luto infantil.

Quando é preciso buscar auxílio profissional?

É importante buscar auxílio profissional quando os sintomas do luto prolongado persistem por um período prolongado, interferindo nas atividades diárias e no bem-estar emocional do indivíduo. Psicólogos, psiquiatras e terapeutas especializados em luto podem oferecer suporte e orientação para lidar com esse processo de forma saudável e construtiva.

Como é o tratamento do luto prolongado?

O tratamento do luto prolongado pode incluir uma variedade de abordagens terapêuticas, como terapia individual ou em grupo, uso de medicamentos para tratar sintomas específicos, técnicas de relaxamento e manejo do estresse. O objetivo do tratamento é ajudar o indivíduo a compreender e aceitar a perda, adaptar-se à nova realidade e retomar sua vida de forma saudável e significativa.

Em resumo, o transtorno do luto prolongado é uma condição desafiadora que requer compreensão, apoio e intervenção adequada para superação. Com o suporte adequado, é possível enfrentar esse desafio e reconstruir a vida após a perda de um ente querido.

Testamento vital: o que é e como fazer o seu?

testamento vital

Em momentos delicados da vida, como enfrentar uma doença grave ou estar em situação de incapacidade, é fundamental que tenhamos instrumentos legais que garantam o respeito aos nossos desejos e preferências em relação aos cuidados médicos e tratamentos que desejamos ou não receber. 

Foi nesse contexto que surgiu o Testamento Vital, uma importante ferramenta legal que permite expressar nossas vontades em relação aos cuidados de saúde em situações específicas. 

Neste texto, vamos explorar o que é o Testamento Vital, como fazer um e sua relevância para garantir o respeito à autonomia e dignidade no momento mais delicado de nossas vidas.

O que é o testamento vital?

Por ser considerado um documento, o testamento vital também tem outros nomes que fazem referência a sua parte legal. Além do nome que estamos tratando de maneira popular, ele também é conhecido como diretiva antecipada de vontade ou declaração de vontade antecipada. 

Trata-se de um documento legal no qual uma pessoa expressa seus desejos e preferências em relação aos cuidados médicos que deseja ou não deseja receber caso se torne incapaz de tomar decisões por si mesma. Este documento permite que os desejos do indivíduo sejam respeitados em situações de doença grave, coma ou outras condições em que não possa mais expressar sua vontade.

Qual a finalidade do testamento vital?

Como falado no tópico anterior, a finalidade do testamento vital é permitir que uma pessoa expresse seus desejos e preferências em relação aos cuidados médicos que deseja ou não deseja receber em situações de incapacidade de tomar decisões por si mesma. 

Isso garante que os desejos de uma pessoa sejam respeitados e seguidos pelos profissionais de saúde e familiares em momentos delicados, como doenças graves, coma ou situações terminais. 

De forma direta, o testamento vital visa assegurar a autonomia e a dignidade do indivíduo, permitindo que ele mantenha o controle sobre os tratamentos médicos que serão realizados ou interrompidos em seu nome.

Como é feito o testamento em vida?

Como falamos anteriormente, o testamento em vida, também conhecido como testamento vital, é feito através da elaboração de um documento legal chamado “Diretiva Antecipada de Vontade” ou “Declaração de Vontade Antecipada”. 

Para criá-lo, a pessoa deve seguir os seguintes passos:

  • Reflexão e decisão: Primeiramente, é necessário refletir sobre seus desejos e preferências em relação aos cuidados médicos que deseja ou não deseja receber em situações de incapacidade. Isso pode incluir preferências sobre tratamentos médicos, procedimentos cirúrgicos, cuidados paliativos, entre outros.
  • Consultar um advogado: É recomendável buscar orientação jurídica de um advogado especializado em direito da saúde para entender as leis e regulamentações locais relacionadas ao testamento vital e garantir que o documento seja redigido corretamente.
  • Elaboração do documento: Com a assistência do advogado, a pessoa redige o documento detalhando seus desejos e preferências em relação aos cuidados médicos. Este documento deve ser claro, específico e assinado de acordo com as exigências legais da jurisdição local.
  • Testemunhas e registro: Dependendo da legislação local, pode ser necessário que o documento seja assinado na presença de testemunhas ou registrado em algum órgão específico para ter validade legal.
  • Distribuição: Após a elaboração e validação do documento, é importante distribuir cópias para familiares, médicos e outras pessoas de confiança, garantindo que seus desejos sejam conhecidos e respeitados.

Mas atenção, é essencial revisar regularmente o testamento vital para garantir que ele continue refletindo as vontades e preferências do indivíduo ao longo do tempo.

Quais documentos são necessários para fazer um testamento em vida?

Para a realização de um testamento em vida, os documentos necessários podem variar de acordo com a legislação local e as exigências específicas de cada país ou estado. No Brasil os documentos necessários são:

Um documento de Identificação: Geralmente é necessário apresentar um documento oficial de identificação válido, como carteira de identidade, passaporte ou carteira de motorista.

Formulário Padrão ou Modelo: Em alguns casos, pode ser necessário preencher um formulário padrão ou modelo específico, que são fornecidos pelas autoridades de saúde ou órgãos governamentais responsáveis.

Assinatura e Testemunhas: Também é necessário que o documento seja assinado pelo próprio indivíduo e por testemunhas competentes, que também devem assinar o documento para atestar sua autenticidade.

Registro em Órgão Competente: Por fim, é necessário registrar o documento em um órgão competente, como o cartório de registros civis, para que tenha validade legal.

Mas lembre-se por se tratar de um documento, apesar de não ser necessária, uma boa consultoria jurídica pode ser útil neste caso, afinal, a orientação de um advogado especializado em direito da saúde ajuda a garantir que o testamento em vida seja elaborado corretamente e atenda às exigências legais e às necessidades específicas do indivíduo.

É necessário advogado para fazer o testamento vital?

A resposta para essa dúvida é não. Em muitos lugares, a ajuda de um advogado não é obrigatória, mas como falamos no tópico anterior, é importante ter uma orientação de um advogado ao realizar um testamento vital. Um advogado especializado pode garantir que o documento esteja de acordo com a lei e reflita fielmente seus desejos em relação aos cuidados médicos. 

Qual a validade jurídica do documento?

No Brasil, embora não haja uma legislação específica que regule o testamento vital, ele possui validade jurídica com base nos princípios éticos e legais estabelecidos pela Resolução CFM nº 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina, que reconhece a autonomia do paciente para decidir sobre seu tratamento médico. 

Dessa maneira, o testamento vital é considerado legalmente válido quando elaborado de acordo com esses princípios, incluindo a livre manifestação da vontade, a capacidade legal do paciente e a presença de testemunhas competentes, embora a assistência de um advogado especializado em direito da saúde seja recomendada para garantir a eficácia e validade do documento.

O que são cuidados paliativos e qual a sua importância

o que são cuidados paliativos

Na saúde, os cuidados paliativos são um componente essencial para proporcionar qualidade de vida a pacientes que enfrentam doenças graves, como uma das últimas maneiras de tratamento. Porém, não é todo mundo que sabe o que é cuidado paliativo e sua importância.

Ao compreendermos as nuances desse cuidado especializado, seremos capazes de apreciar a relevância vital que essas práticas desempenham, não apenas para os pacientes, mas também para suas famílias e equipes de saúde. 

Neste artigo, exploraremos minuciosamente o que são cuidados paliativos e destacamos sua importância no contexto da medicina contemporânea. Vamos aprofundar nosso entendimento sobre esse tema crucial e descobrir como os cuidados paliativos podem fazer uma diferença significativa na jornada de indivíduos enfrentando condições de saúde desafiadoras.

Afinal, o que são cuidados paliativos?

Como falamos anteriormente, os cuidados paliativos representam uma abordagem abrangente e compassiva destinada a apoiar aqueles que estão enfrentando doenças graves, independentemente do estágio da condição de saúde. Essa prática visa melhorar a qualidade de vida ao aliviar sintomas físicos, emocionais e psicossociais associados à doença, além de oferecer suporte moral tanto ao paciente quanto à sua família. 

Essa forma de cuidado vai além do tratamento convencional, envolvendo uma equipe multidisciplinar e reconhecendo a individualidade de cada paciente, visando proporcionar conforto e dignidade durante todo o curso da doença.

Qual o objetivo dos cuidados paliativos?

O objetivo dos cuidados paliativos é proporcionar suporte abrangente e compassivo a indivíduos enfrentando doenças graves, concentrando-se na melhoria da qualidade de vida. Essa abordagem visa aliviar sintomas físicos, emocionais e psicossociais, oferecendo conforto, dignidade e suporte moral tanto ao paciente quanto à sua família. 

O objetivo central é promover uma jornada de saúde mais humanizada, reconhecendo a individualidade de cada paciente e garantindo que os momentos finais sejam vividos com a máxima qualidade possível. A filosofia dos cuidados paliativos busca não apenas prolongar a vida, mas garantir que os momentos finais sejam vividos com a máxima qualidade possível. 

Ao integrar médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, os cuidados paliativos oferecem suporte holístico, abrindo espaço para discussões informadas sobre os cuidados médicos. Ao compreendermos profundamente essa abordagem, destacamos sua importância vital na jornada de saúde daqueles que enfrentam condições desafiadoras.

Veja abaixo os principais objetivos do tratamento paliativo.

  • Aliviar a Dor e Controlar Sintomas: O foco primordial dos cuidados paliativos é aliviar a dor física e controlar sintomas, visando proporcionar conforto ao paciente.
  • Assegurar o Bem-Estar e a Qualidade de Vida: Garantir o bem-estar emocional, social e físico, visando manter e aprimorar a qualidade de vida durante o enfrentamento de doenças graves.
  • Atender às Necessidades do Paciente: Uma abordagem personalizada que visa atender às necessidades específicas de cada paciente, reconhecendo sua singularidade e respeitando suas escolhas.
  • Afirmar a Vida e Encarar a Morte com Naturalidade: Promover uma perspectiva que não apenas afirma a vida, mas também encara a morte como parte natural do ciclo, buscando proporcionar dignidade até o final.
  • Agir de Maneira Preventiva: Antecipar e abordar possíveis desafios, agindo de maneira preventiva para proporcionar suporte holístico ao paciente e à sua família.

Quando o cuidado paliativo costuma ser realizado?

Os cuidados paliativos são frequentemente implementados quando um indivíduo enfrenta uma doença grave, crônica ou terminal. A abordagem inicia-se no momento do diagnóstico e pode progredir ao longo do curso da condição de saúde. 

Este tipo de cuidado não está restrito a uma fase específica da doença, buscando oferecer suporte desde o início, permitindo que pacientes e suas famílias beneficiem-se do apoio holístico, controle de sintomas e qualidade de vida desde o princípio do enfrentamento da condição.

Quais são os 3 principais cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos concentram-se em três áreas fundamentais, visando proporcionar suporte holístico e abrangente ao paciente e à sua família:

  • Cuidados Físicos: envolve a gestão e alívio de sintomas físicos, como dor, fadiga e desconforto, buscando melhorar o conforto e a qualidade de vida do paciente.
  • Cuidados Psicológicos: engloba suporte emocional, atendimento a preocupações mentais e emocionais, visando fortalecer a resiliência e o bem-estar psicológico do paciente durante sua jornada.
  • Cuidados Sociais: foca nas necessidades sociais do paciente, abordando questões como suporte familiar, comunicação eficaz e assistência para garantir que o paciente esteja integrado em seu contexto social de maneira satisfatória.

Os cuidados paliativos são oferecidos em hospitais ou em casa?

Os cuidados paliativos podem ser oferecidos tanto em ambiente hospitalar quanto no conforto do lar do paciente. A decisão sobre o local de prestação desses cuidados é influenciada pela preferência do paciente, pela gravidade da condição de saúde e pelos recursos disponíveis. 

Hospitais oferecem uma infraestrutura especializada, enquanto o cuidado domiciliar proporciona um ambiente mais familiar, permitindo que o paciente esteja cercado pelo apoio de seus entes queridos. A escolha do local reflete o compromisso dos cuidados paliativos em personalizar a assistência, proporcionando conforto e dignidade, independentemente do ambiente escolhido.

Cremação e sepultamento: entenda as diferenças

cremação e sepultamento

Enfrentar a perda de um ente querido não é fácil, porém, é preciso tomar decisões importantes sobre esse assunto. Dentre elas, é preciso escolher qual será o destino final para o corpo da pessoa que faleceu, para isso, é importante compreender as distinções entre dois dos métodos mais comuns: cremação e sepultamento. 

Essas escolhas não apenas refletem preferências pessoais, mas também influenciam o processo de despedida e a forma como celebramos vidas. Diante disso, decidimos escrever um guia abrangente, para te ajudar a tomar essa importante decisão em momentos sensíveis. 

Na sequência, vamos mergulhar nas características, considerações culturais e impactos emocionais dessas escolhas, guiando-o por um entendimento mais profundo dessas opções.

O que é cremação?

A cremação é um método moderno que vem ganhando cada vez mais adeptos, no qual o corpo é submetido a altas temperaturas, resultando na redução a cinzas. Esse processo, cada vez mais escolhido por diferentes motivos, oferece uma alternativa única ao sepultamento tradicional.

O que é sepultamento?

Já o sepultamento, é considerado o método mais tradicional de funeral já que envolve o enterro do corpo no solo. Este ritual tem profundas raízes culturais e religiosas, proporcionando um espaço físico para homenagens e memória.

Quem é cremado tem velório?

A resposta mais simples é que depende. Afinal, ao optar pela cremação, a presença de um velório é uma escolha da família. Muitas famílias optam por realizar um serviço memorial antes do processo de cremação, permitindo que amigos e familiares se despeçam e prestem homenagens ao ente querido. Essa abordagem proporciona um momento de celebração da vida, compartilhamento de memórias e apoio mútuo em um ambiente acolhedor.

No entanto, é importante notar que o velório não é uma etapa obrigatória no processo de cremação. Algumas famílias podem escolher realizar um memorial após a cremação ou optar por uma abordagem mais discreta. A flexibilidade oferecida pela cremação permite que os enlutados personalizem o processo de despedida de acordo com suas necessidades e preferências individuais.

Qual devo escolher: sepultamento ou cremação?

Escolher entre sepultamento e cremação é uma decisão pessoal e única, que normalmente é feita pela pessoa que faleceu em vida. Porém, não são todas as pessoas que falam sobre esse assunto e portanto escolhe como quer que seu corpo seja tratado. 

Neste caso, a decisão acaba ficando para os familiares e/ou entes queridos. Quando isso acontece, escolher entre sepultamento ou cremação muitas vezes é influenciada por uma variedade de fatores. Ambas as opções têm suas próprias características e considerações importantes, e a escolha final geralmente reflete as preferências do falecido, crenças culturais, religiosas e as necessidades emocionais da família enlutada. 

Abaixo, selecionamos os principais pontos para te ajudar na difícil missão de escolher qual das duas formas, com insights valiosos sobre os aspectos a serem considerados ao tomar essa decisão significativa, ajudando-o a navegar pelo processo e fazer a escolha mais assertiva.

Considere o desejo da pessoa em vida

Como falamos anteriormente, ao decidir entre sepultamento e cremação, é crucial levar em consideração os desejos expressos pela pessoa em vida. Algumas pessoas deixam instruções claras sobre suas preferências, e honrar esses desejos pode proporcionar uma sensação de respeito e cumprimento das vontades do falecido. Se existirem indicações específicas, considerá-las pode ser um guia valioso durante esse processo decisivo.

Crença religiosa e cultura

Outro ponto importante na hora de tomar uma decisão, é levar em consideração as crenças religiosas e a cultura do falecido, afinal, elas desempenham um papel fundamental na escolha entre sepultamento e cremação. 

Diferentes religiões e culturas possuem práticas e tradições específicas relacionadas à disposição final. Consultar líderes religiosos ou compreender as normas culturais pode fornecer uma orientação valiosa, ajudando a alinhar as escolhas ao sistema de crenças do falecido e de seus entes queridos.

Custo

Por fim e não menos importante, o aspecto financeiro também precisa ser levado em consideração ao escolher entre sepultamento e cremação. Os custos associados a cada opção podem variar significativamente. 

Sepultamentos tradicionais geralmente envolvem despesas com terreno, caixão e serviço funerário, enquanto a cremação pode oferecer uma alternativa mais acessível. Avaliar o orçamento disponível e compreender as implicações financeiras de cada escolha é fundamental para tomar uma decisão que esteja alinhada às circunstâncias individuais da família.

A Metropax oferece os dois serviços em seus planos

Na busca por oferecer suporte abrangente durante momentos difíceis, a Metropax demonstra seu compromisso ao incluir ambos os serviços, de cremação e/ou sepultamento em seus planos. 

Compreendendo a importância desse elemento no processo de despedida, a Metropax assegura que as famílias tenham uma despedida respeitosa, mas também a preservação das memórias de seus entes queridos. 

Essa abordagem cuidadosa e inclusiva reflete o comprometimento da Metropax em proporcionar tranquilidade e apoio integral aos seus clientes em um momento tão sensível.

Veja abaixo os melhores planos que cabem no seu bolso de maneira ágil e que trarão mais benefícios na hora de pagar e ser surpresas até mesmo na hora de se despedir de uma pessoa querida. 

  • Valorize Único: O plano possui atendimento 24h, coroa de flores e arranjo, traslados de até 500km, cerimonial, carência de 90 dias e outros. Bem-estar e economia na hora da real necessidade. 
  • Valorize Flex: O plano inclui ornamentação, abrangência estadual em 1000km, cerimônia de honras, clube de vantagens e outros serviços que visam mais dependentes da família em até 14 pessoas. 
  • Valorize Light: É o plano ideal para cuidar de toda a família e pode agregar mais um dependente sem grau de parentesco. Está incluso lembrancinhas de luto de maneira impressa ou digital, buffet, tanatopraxia, taxas de cemitérios inclusas e outras opções.
  • Valorize Premium: É o plano completo para englobar família e o pet de estimação. Podendo inclusive colocar mais três dependentes sem grau de parentesco. No plano estão inclusos serviços de cremação, atendimentos 24h, número ilimitado de familiares ao uso, abrangência nacional, carência de 120 dias, traslados de até 2000km e outros.

Visite nossa página de planos e conheça 4 opções (Valorize Único, Flex, Light e Premium) que poderão fazer a diferença na sua vida. Os pagamentos são feitos via Pix, Boleto e Cartão de Crédito para mais comodidade das famílias e segurança. A assistência é todos os dias da semana, 24h, para todo acolhimento necessário.